A proposta foi apresentada pela Reitora em reunião na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), no mês de abril, e obteve aprovação de diversas outras Instituições. Tivemos uma aceitação muito boa do projeto. Os reitores demonstraram apoio e muito interesse em levar o Migrasom para as suas universidades, avalia a professora Célia.

De acordo com o idealizador do projeto, José Francisco Ferrari, a idéia e o nome surgiram da observação da livre migração dos pássaros, de norte a sul, de leste a oeste e vice-versa. O sentido da troca de regiões, o direito de ir e vir, de levar e trazer algo que possa representar parte da cultura desta ou daquela região, propiciando a integração, a interação, o conhecimento e o respeito às inúmeras manifestações culturais que procuram conviver harmonicamente em um território brasileiro marcado pela diferença. Este é o objetivo do projeto e assim surgiu o nome MigraSom elaborado em parceria com o músico Jerry Espíndola, explica Ferrari.

De acordo com a proposta as Universidades se responsabilizarão em selecionar os músicos e artistas que representam sua região, cidade ou local, possibilitando a mostra (ao vivo) e circulação dos espetáculos.

A UFMS desenvolveu por dois anos consecutivos um circuito regional, levando a todos os câmpus da Instituição o trio Hermanos Irmãos e convidados. Além dos shows foram realizadas palestras com os artistas sobre a música regional e suas influências. Todas as atividades foram gratuitas e abertas à comunidade. Devido ao sucesso da iniciativa a Universidade busca ampliar este intercâmbio musical com o projeto MigraSom.

Além de fomentar um roteiro permanente de shows nas universidades, o projeto irá fazer transitar em todas as regiões a cultura musical brasileira e promover o acesso cultural gratuito.