Arquitetura e Urbanismo
- Apresentação do curso
O curso de Arquitetura e Urbanismo do CPNV-UFMS busca estruturar sua ação baseado em seis dimensões formativas:
- TÉCNICA: a dimensão técnica está diretamente associada às competências profissionais que os discentes desenvolverão durante a realização do curso nas mais diversas atividades de natureza disciplinar e não disciplinar. A dimensão técnica está voltada ao desenvolvimento de saberes e habilidades ligadas ao desempenho técnico-profissional do futuro arquiteto e urbanista;
- POLÍTICA: a dimensão política diz respeito à formação de um sujeito capaz de compreender as relações de poder e de natureza ideológica que regulam o ambiente social e o ambiente do trabalho. Tais relações deverão propiciar uma postura reflexiva, que levará o acadêmico a repensar suas posturas, tanto no curso, quanto na vida em sociedade.
- DESENVOLVIMENTO PESSOAL: esta dimensão tem como objetivo propiciar a formação de uma consciência de cidadania e sujeito integrante de um contexto sócio-político e cultural com os direitos e deveres que essa condição carrega. Na medida que se alcança essa dimensão, o aluno e futuro profissional ganha possibilidades de integrar seus valores e personalidade ao grupo social onde vive;
- CULTURAL: nessa dimensão se confirma o reconhecimento da relação estreita e fundamental que a Arquitetura e o Urbanismo têm com o universo da arte e da cultura em seus múltiplos canais de expressão e manifestação;
- ÉTICA: no contexto das dinâmicas contemporâneas do trabalho, essa dimensão busca desenvolver a sensibilidade e a ética inerentes a seres humanos solidários, com consciência da necessidade de preservação do meio ambiente e, acima de tudo, ciente de que toda e qualquer ação ligada ao espaço construído deve estar a serviço da vida e da sociedade como um todo.
- SOCIAL: pretende-se desenvolver nesta dimensão a gestão de conflitos, a visão organizacional, respeito às diferenças e o reconhecimento de que o enfretamento das questões ligadas às desigualdades presentes no mundo contemporâneo, sobretudo em países de economia periférica como o Brasil, faz parte da atuação profissional do arquiteto e urbanista.
O curso se forma a partir de quatro áreas de conhecimento: Teoria e História; Projeto; Tecnologia e Representação e Linguagem. Nas disciplinas de Ateliê de Projeto Integrado (I a VII), que constituem o elemento estrutural central do curso, é promovida a interdisciplinaridade entre essas áreas, reconhecendo a importância de tal atributo na natureza mesma da profissão do arquiteto e urbanista. Mas as estratégias para o desenvolvimento de ações interdisciplinares não se esgotam nos Ateliês de Projeto. Os projetos de extensão e pesquisa constituem também instrumentos que promovem a socialização das ações desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem com programas em parceria com a sociedade e através de ações comunitárias. No desenvolvimento de projetos de pesquisa, instâncias convergentes e dialógicas ligadas à área constituem-se um momento privilegiado de alcançar a interdisciplinaridade.
O currículo pleno do curso de Arquitetura e Urbanismo é integralizado ao longo de 5 (cinco) anos, em período integral (manhã e tarde), com uma carga horária total de 3.944 horas, sendo 3.689 horas voltadas para a integralização de disciplinas obrigatórias e TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), 136 horas destinadas a disciplinas optativas e 119 horas voltadas à realização de atividades complementares. As disciplinas ministradas possibilitam o egresso atuar em todos os segmentos da Arquitetura e do Urbanismo segundo as atribuições definidas na lei federal 5.194/66 que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo no Brasil. São oferecidas anualmente 50 vagas para novos ingressantes a cada início de período letivo que acontece nos primeiros meses do ano.
Atualmente o curso de Arquitetura e Urbanismo é constituído por 162 alunos de graduação (2023) e 8 docentes efetivos com doutorado e pós-doutorado, todos em regime de dedicação exclusiva à pesquisa e docência e envolvidos com projetos de ensino, pesquisa e extensão universitária em suas respetivas áreas de especialização.
Além das disciplinas, são desenvolvidas outras atividades didáticas como exposições, workshops, atividades de pesquisa em laboratório, viagens didáticas de campo, atividades de extensão e atividades didáticas complementares. No 5º ano (9º e 10º semestres) o aluno deve cursar as disciplinas de Estágio Obrigatório Supervisionado além das disciplinas de Ateliê de Projeto Fina I e II, aonde desenvolve o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
- Histórico
O Curso de Arquitetura e Urbanismo apresenta duas perspectivas interdependentes: consolidar o Câmpus de Naviraí (CPNV) da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a partir da abertura do seu quarto curso de Graduação, atendendo a uma necessidade antiga da Unidade; e contribuir com os anseios da comunidade naviraiense e de toda a região, na busca por fortalecer o município como um polo educacional, conforme manifestado constantemente por diversos grupos sociais: estudantes, trabalhadores em geral, lideranças políticas, comerciantes, empresários, dentre outros.
A fim de construir uma proposta de ampliação do Câmpus de Naviraí, a partir de uma relação dialógica com a comunidade local e do sul do estado, bem como tendo em vista a preocupação em compreender quais as suas perspectivas com relação ao ingresso no ensino superior, em fins de 2012 e início de 2013, foi realizada uma pesquisa no município e região, buscando identificar a vocação, demandas e potencialidades locais. O resultado apontou para um grande potencial na área das Engenharias e Arquitetura, que passou a pautar o direcionamento do projeto de desenvolvimento institucional do CPNV. Nesse contexto, por meio da Resolução nº 81, Coun (Conselho Universitário), de 22 de novembro de 2013, fora criado pelo Conselho Universitário da UFMS três novos cursos para o Câmpus de Naviraí: Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo; Curso de Bacharelado em Engenharia Civil; e Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica.
Em meados de 2015, o CPNV realizou uma pesquisa, com aplicação de questionários para estudantes dos segundos e terceiros anos do ensino médio, buscando coletar dados a respeito das preferências dos jovens pela carreira a seguir e curso superior a ser escolhido após a conclusão da educação básica. No questionário, o curso de Arquitetura e Urbanismo ficou entre as primeiras preferências dos jovens. Desta forma, discutindo tal conjuntura com a comunidade do CPNV e a Administração Central da UFMS, fora definido por congregar esforços para o início do Curso de Arquitetura e Urbanismo no CPNV. Trata-se de uma decisão estratégica: frente à escassez da oferta do curso em nossa região e no estado, sobretudo em Universidade Pública; bem como por tal Curso dialogar com aqueles já existentes no CPNV, podendo ocorrer o aproveitamento de professores entre eles, assim como disciplinas comuns e atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas em conjunto entre Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Sociais e Pedagogia. O curso de Arquitetura e Urbanismo do CPNV teve seu primeiro vestibular em janeiro de 2020 com oferta de 50 vagas e o corpo docente constituído por 8 professores com título de Doutor.
- Perfil do profissional egresso
O Curso de Arquitetura e Urbanismo do CPNV visa formar o arquiteto e urbanista com capacitação para atuar, seja na esfera de projetos, fiscalização, consultoria ou execução, bem como desenvolver atividades de planejamento e gerenciamento de atividades voltadas para a Arquitetura e Urbanismo, conforme preconiza a legislação do exercício profissional. O perfil desejado do egresso é o de um profissional apto a:
- Aplicar de forma integrada e com responsabilidade técnica e social, conhecimentos históricos, teóricos, projetuais e tecnológicos;
- Compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade com relação à concepção, organização e construção do espaço, abrangendo o urbanismo, a edificação, o paisagismo, bem como a conservação e valorização dos patrimônios natural e construído e a utilização adequada dos recursos disponíveis;
- Atuar individualmente e em equipe interdisciplinar e multiprofissional;
- Assimilar e desenvolver novas tecnologias e conceitos científicos;
- Demonstrar capacidade de tomada de decisões, desenvolvendo um espírito crítico que lhe possibilite apresentar propostas para a solução de problemas teóricos e práticos, fundamentando-se em conceitos assimilados, seja ao longo do Curso, seja por meio do processo de educação continuada, ou ainda, por meio de situações do dia-a-dia em seu campo de atuação;
- Ter formação humanística e cultural que lhe possibilite manter um relacionamento humano, adequado aos diferentes grupos com os quais ele, obrigatoriamente, terá contato;
- Ser um profissional consciente dos princípios éticos, científicos e de cidadania que necessitam ser constantemente aprimorados e praticados no exercício profissional;
- Possuir visão globalizada dos aspectos sociais, culturais e administrativos relacionados às diferentes áreas de formação;
- Ser capaz de identificar e exercer sua profissão de acordo com as demandas locais, regionais e nacionais.
- Grade curricular e formação complementar
Para a integralização do curso de Arquitetura e Urbanismo o aluno deverá completar os seguintes passos:
a)Integralização das seguintes Disciplinas Obrigatórias:
- Arquitetura da Paisagem I
- Arquitetura da Paisagem II
- Ateliê de Projeto Final I
- Ateliê de Projeto Final II
- Ateliê de Projeto Integrado I
- Ateliê de Projeto Integrado II
- Ateliê de Projeto Integrado III
- Ateliê de Projeto Integrado IV
- Ateliê de Projeto Integrado V
- Ateliê de Projeto Integrado VI
- Ateliê de Projeto Integrado VII
- Comunicação Visual
- Conforto Ambiental I
- Conforto Ambiental II
- Conforto Ambiental III
- Desenho Arquitetônico
- Desenho Universal
- Estudos Sociais na Arq. e Urbanismo
- Estudos da Forma e Composição I
- Estudos da Forma e Composição II
- Estruturas de Aço e Madeira
- Estruturas de Concreto
- Estágio Obrigatório Supervisionado em Práticas Projetuais
- Estágio Obrigatório Supervisionado em Práticas de Obras
- Estática das Estruturas
- Ética e Exercício Profissional da Arquitetura e Urbanismo
- Fundamentos e Práticas em Arquitetura e Urbanismo
- Geometria Descritiva
- História da Arte, Arquitetura e Urbanismo I
- História da Arte, Arquitetura e Urbanismo II
- História da Arte, Arquitetura e Urbanismo III
- História da Arte, Arquitetura e Urbanismo IV
- História da Arte, Arquitetura e Urbanismo V
- História da Arte, Arquitetura e Urbanismo VI
- Infraestrutura Urbana
- Instalações Elétricas Prediais
- Instalações Hidráulicas Prediais
- Materiais de Construção I
- Materiais de Construção II
- Mecânica dos Solos e Fundações
- Metodologia e Redação Científica
- Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo
- Planejamento Urbano e Regional I
- Planejamento Urbano e Regional II
- Planejamento de Obras
- Projeto de Instalações Elétricas
- Projeto de Instalações Hidráulicas
- Projeto de Urbanismo I
- Projeto de Urbanismo II
- Projeto de Urbanismo III
- Representação Digital I
- Representação Digital II
- Resistência dos Materiais
- Sistemas Construtivos
- Teoria e Estética da Arq. e Urbanismo I
- Teoria e Estética da Arq. e Urbanismo II
- Tecnologias Construtivas I
- Tecnologias Construtivas II
- Topografia
- Integralização de 136 horas em Disciplinas Optativas:
- Arquitetura de Mato Grosso do Sul
- Avaliação Pós-ocupação
- Cultura Brasileira
- Detalhamento de Projeto
- Educação Ambiental
- Estudos Especiais em Desenho Urbano
- Introdução à Sintaxe Espacial
- Maquetes
- Oficina de Desenvolvimento Pessoal
- Perspectivas
- Sustentabilidade na Arquitetura e Urbanismo
- Tópicos Contemporâneos em Ambiente, Ciência e Sociedade
- Tópicos Contemporâneos em Economia e Sociedade
- Tópicos Contemporâneos em Política e Sociedade
- Tópicos em Projeto de Arquitetura e Urbanismo I
- Tópicos em Projeto de Arquitetura e Urbanismo II
- Tópicos em Projeto de Arquitetura e Urbanismo III
- Tópicos em Representação e Linguagem I
- Tópicos em Representação e Linguagem II
- Tópicos em Representação e Linguagem III
- Tópicos em Tecnologia da Construção I
- Tópicos em Tecnologia da Construção II
- Tópicos em Tecnologia da Construção III
- Tópicos em Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I
- Tópicos em Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo II
- Tópicos em Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III
- Integralização de 119 horas em Atividades Complementares: se referem a uma série diversa de ações que incluem: viagens didáticas de campo, workshops, eventos, atividades de pesquisa, atividades de extensão, estágio profissional não obrigatório, disciplinas ou estágios acadêmicos realizados no exterior, intercâmbio, monitoria em cursos de graduação, participação em cursos extracurriculares, participação em empresas juniores, participação em grupos e organizações que promovam ações sociais ou programa de extensão de serviços à comunidade, participação em visitas culturais, realização de treinamentos técnicos, participação em Semanas acadêmicas, participação em atividades culturais em Museus, Institutos Especializados e Centros Culturais, participação em congressos, seminários e conferências científicas com apresentação de trabalhos e realização de iniciação científica.
- Elaboração de um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), seguindo as normativas emanadas pela coordenação e colegiado do curso.
- Estágios supervisionados
O Estágio Obrigatório no Curso de Arquitetura e Urbanismo do CPNV está previsto nas disciplinas de Estágio Obrigatório Supervisionado em Práticas Projetuais e Estágio Obrigatório Supervisionado em Práticas de Obra, que acontecem no 8º e 9º semestres, sendo uma atividade curricular obrigatória, devendo considerar a legislação pertinente, os Regulamentos de estágio da UFMS, o Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo do CPNV e o Plano de Atividades de Estágio previsto pela Comissão de Estágio (COE).
O aluno será assistido em seus estágios por 3 agentes;
- O professor responsável pelas disciplinas de Estágio Obrigatório Supervisionado,
- O professor que irá orientar e supervisionar o acadêmico em suas atividades de Estágio,
- O profissional responsável pelo estagiário na organização na qual ele irá estagiar.
Essa equipe tem como objetivo comum a construção e concretização do conhecimento na prática profissional. O Estágio Obrigatório Supervisionado é um instrumento de iniciação profissional e de inserção do acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo do CPNV no mercado de trabalho. Segue a legislação federal, a Resolução nº 107, Coeg, de 16 de junho de 2010 e o Regulamento específico de estágio do Curso, sendo este proposto pela Comissão de Estágio do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Câmpus de Naviraí.
O Estágio Obrigatório tem como objetivo propiciar a formação técnico-profissional do estagiário, mediante sua efetiva participação no desenvolvimento dos programas e planos de trabalho vinculados à unidade organização onde se realize o estágio; integrar a teoria à prática por meio de vivência de experiências o mais próximo possível de situações reais, conduzindo o estagiário a uma participação consciente responsável e ética em relação aos seres humanos e ao cliente; proporcionar maior contato com as áreas de atuação do Arquiteto e Urbanista.
Já o Estágio não Obrigatório é aquele de natureza optativa, com a finalidade de enriquecer os conhecimentos teóricos do acadêmico (Resolução n° 107/2010, Coeg). O Estágio não Obrigatório poderá ser considerado Atividade Complementar (Lei nº 11.788/2008 e a Resolução n° 107/2010, Coeg).
- Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo do CPNV contempla a Componente Curricular “Trabalho de Conclusão de Curso” (TCC), entendida aqui como um conjunto de atividades de vinculação entre formação teórica e início da vivência profissional em que o estudante desenvolve um trabalho final que demonstre domínio do objeto de estudo (sob a forma de monografia, projeto, análise de casos, desempenho, produção artística, desenvolvimento de instrumentos, equipamentos, protótipos, entre outras, de acordo com a natureza da área e os fins do Curso) e capacidade de expressar-se lucidamente sobre ele.
O TCC constitui-se “Componente Curricular não Disciplinar” oferecido no Curso de Arquitetura e Urbanismo e tem regulamentação específica dentro do PPC (Plano Pedagógico de Curso) onde são definidas, entre outras, as diretrizes básicas de entregas e avaliações com elementos mínimos para sua aprovação. O TCC será a realização de um trabalho propositivo individual, com tema de livre escolha do estudante relacionado às atribuições profissionais, desenvolvido sob supervisão do professor orientador escolhido pelo estudante entre os professores arquitetos e urbanistas do Curso e submetido a uma banca de avaliação com participação externa à Universidade. O TCC será disponibilizado em repositórios institucionais próprios acessíveis pela internet.
Clique aqui para visualizar o PPC.
Por meio de inscrição pelo Sistema de Seleção Unificada – SISU, a partir da nota do ENEM (http://sisu.mec.gov.br), pelo PASSE (Programa de Avaliação Seriada Seletiva da UFMS) https://ingresso.ufms.br/formas-de-ingresso/passe/ e por meio do vestibular interno da UFMS https://ingresso.ufms.br/formas-de-ingresso/vestibular/.
Os espaços didáticos do curso de Arquitetura e Urbanismo do CPNV, além das salas de aula, áreas de convivência, biblioteca, áreas administrativas e de docentes, são espaços específicos do campus que contam com equipamentos, instrumentos e materiais didáticos tendo como finalidade principal apoiar e contribuir para as atividades didáticas previstas no Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura. Têm como objetivo viabilizar a integração de atividades didáticas, de pesquisa e de extensão, com atividades práticas e colaborativas. São eles:
1- Laboratório de Conforto Ambiental
Voltado às atividades ligadas às disciplinas de Conforto Acústico, Lumínico e Térmico e pesquisas ligadas à área, o laboratório conta com os equipamentos: Heliodon, Mesa de ventos, Luxímetros e Régua lumínica pedagógica.
2- Ateliê de Linguagem Digital
Voltado a aulas e atividades de pesquisa e trabalhos discentes do curso de Arquitetura e Urbanismo, o ateliê conta com 45 computadores completos (CPU, teclado, tela e mouse) equipados com softwares da área de BIM, CAD e família ADOBE com assinatura e atualizações atuantes.
3- Ateliê de Desenho
Voltado às disciplinas de Ateliê e desenho Arquitetônico, o Ateliê de desenho constitui-se um espaço alinhado aos objetivos e premissas de integração e interdisciplinaridade do curso descritos no Plano Pedagógico do Curso. Conta com 50 pranchetas todas equipadas com réguas paralelas para desenho técnico, mobiliário e equipamentos de apoio para aulas, seminários, debates, encontros e atividades de pesquisa.
4- Núcleo de Materiais e Técnicas Construtivas
Voltado a atividades pedagógicas e de pesquisas ligadas às áreas de tecnologia e construção civil do curso de Arquitetura e Urbanismo. Além de mapoteca de catálogos e amostras de materiais voltados à construção civil, conta com os seguintes equipamentos:
- Teodolito Eletrônico kt-02 Topografia com Mira e Tripé
- Betoneira com tambor (L): 200; mistura (L): 138
- Moldes/formas cilíndricos para corpo de prova (5×10) cm em aço
- Disco de neoprene para CP (5×10) cm
- Disco de neoprene para CP (10×20) cm
- Balança 150 kg resolução 50 g (40×55) cm
- Agulha de Le Chatelier para expansibilidade
- Aparelho aferidor de agulha de Le Chatelier
- Aparelho de Vicat completo
- Cesto pesagem hidrostática de tela (20×20) cm abertura 0,15 mm
- Agitador de peneiras 8×2 manual
- Argamassadeira elétrica auto capacidade 5 litros
- Argamassadeira planetaria c/ cuba de 20 litros e pá tipo raquete com 3 vel.
- Vibrador de imersão para concreto fresco com mangote de 5 m e agulha de 30mm diam.,
- Motor elétrico, 220V-60Hz mono
- Flow table para verificação de plasticidade da argamassa
- Termômetro laser digital -50A +500oC
- Capeador/faceador para corpo de prova diâmetro (10×20) cm
- Microscópio binocular Lx400
5- Ateliê de maquetes
Voltado a atividades pedagógicas e de pesquisas onde a elaboração de modelos físicos seja uma demanda importante. O ateliê de maquetes, assim com o desenho, constitui-se um espaço alinhado aos objetivos e premissas de integração e interdisciplinaridade do curso descritos no Projeto Político Pedagógico. Além de bancada para elaboração de desenhos e modelos físicos a ateliê conta também com uma impressora 3D.
Docente | Contato | Ano de Ingresso na UFMS | Regime | Currículo |
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Alessandro Alves | E-mail: alessandro.alves@ufms.br | 2019 | D.E. | Currículo |
Geovana Geloni Parra | Email: geovana.parra@ufms.br | 2024 | D.E. | Currículo |
Eleana Patta Flain | E-mail: eleana.patta.flain@ufms.br | 2019 | D.E. | Currículo |
Marcelo Carlucci | E-mail: marcelo.carlucci@ufms.br | 2019 | D.E. | Currículo |
Mirandulina Maria Moreira Azevedo | E-mail: mirandulina.azevedo@ufms.br | 2021 | D.E. | Currículo |
Rafaella Estevão da Rocha | E-mail: rafaella.rocha@ufms.br | 2023 | D.E. | Currículo |
Ricardo Batista Bitencourt | E-mail: ricardo.bitencourt@ufms.br | 2023 | D.E. | Currículo |
Camila Amaro de Souza | e-mail: camila.amaro@ufms.br | 2023 | D.E. | Currículo |
Ramon Fortunato Gomes | E-mail: ramon.fortunato@ufms.br | 2019 | D.E. | Currículo |
Emeli Lalesca Aparecida da Guarda | E-mail: emeli.guarda@ufms.br | 2024 | D.E. | Currículo |
Prof. Dr. Alessandro Alves
E-mail: arqurb.cpnv@ufms.br
Fone: 3409-1456
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Clique aqui para acessar.
HABITAÇÃO COLETIVA: SOLUÇÕES PROJETUAIS INOVADORAS PARA EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS
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INSTÂNCIAS CONVERGENTES EM ARQUITETURA, URBANISMO E TECNOLOGIA
O projeto de pesquisa Instâncias convergentes em Arquitetura, Urbanismo e Tecnologia se caracteriza por reunir, num só grupo, as diferentes vertentes de pesquisa e temas ligados às áreas de História, Projeto, Urbanismo, Tecnologia e Conforto de forma a promover uma abordagem interdisciplinar em Arquitetura e Urbanismo. Os docentes do curso de Arquitetura e Urbanismo do CPNV, na lida com seus projetos acadêmicos individuais, identificaram uma possível lacuna a ser preenchida no que se refere à interação e interpenetração entre os diferentes saberes ligados à área, tradicionalmente tratados no meio acadêmico como especialidades monolíticas e estanques. Ao lançar o desafio de construir um corpo reflexivo mais abrangente e interdisciplinar, acredita-se poder ampliar as possibilidades de se desenvolver uma visão da Arquitetura e do Urbanismo mais alinhada com a condição em que se encontra na contemporaneidade: complexa, interagente, contextual e conectada a saberes e habilidades antes estranhos à área. |
AS MAQUETES ESTRUTURAIS E O PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS COMO FERRAMENTAS DE ENSINO NA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
A grande importância e influência que as estruturas possuem em projetos arquitetônicos têm sido comprovadas há muito tempo. Isto pode ser observado por meio da relação entre a distribuição da estrutura e dos espaços gerados ou definidos, pelo impacto visual de uma determinada edificação no contexto urbano e pelo efeito estético apresentado. No entanto, ainda há uma lacuna a ser preenchida no ensino das estruturas nos cursos de Arquitetura e Urbanismo e que pode ser estendida, também, para os cursos de Engenharia Civil do país. Por isso, entende-se que esta pesquisa está inserida nos objetivos ODS, número quatro, Educação de Qualidade, número onze, Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis e com o número doze, Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. Nos cursos de Arquitetura e Urbanismo analisa-se muito a forma e distribuição de espaços e a própria estrutura. No entanto, há uma carência no ensino do funcionamento dos elementos e sistemas estruturais por meio de modelos estruturais e computacionais. Os resultados obtidos da pesquisa auxiliarão os futuros profissionais a compreenderem intuitivamente os conceitos básicos referentes às estruturas e poderão colaborar com o desenvolvimento de projetos arquitetônicos dos estudantes. |
LABORATÓRIO DA CIDADE: ESTUDOS DE DINÂMICA URBANA E GEOPROCESSAMENTO EM GESTÃO PÚBLICA DE NAVIRAÍ-MS
O objetivo desta pesquisa é aplicar os recursos do geoprocessamento em planejamento urbano e na gestão do patrimônio urbanístico dando o enfoque como estudos de caso três cidades de Porte Pequeno II, ou seja, de 45 a 55 mil habitantes segundo IBGE (2017), que se tratam de cidades ancoras para o desenvolvimento regional considerando o recorte dos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná. Desenvolve diferentes aplicações do geoprocessamento como a montagem de base de dados, conversão de dados, montagem de Sistema Geográfico de Informação (SIG), construção de análises diagnósticas e prognósticas voltadas a análise da qualidade urbana. Aplica o roteiro metodológico proposto por MOURA (2003) para utilização de recursos de geoprocessamento na gestão do patrimônio urbanístico, composto pelo uso de aplicativos de Gestão de Documentação Eletrônica (GDE), estudos de Eixos Visuais, Realidade Virtual, Navegação Virtual e Sistema Geográfico de Informação. Objetiva uma ampla análise de três cidades de Porte Pequeno II, porém que são ancoras no contexto regional, entre estas: Naviraí e Nova Andradina-MS; e Marechal Cândido Rondon – PR. Estas cidades apresentam dimensões consideráveis da mancha urbana, porém com crescimento sem planejamento por falta de dados de base. A finalidade deste estudo é aplicar as metodologias de geoprocessamento para uma compreensão integrada do cenário urbano atual, e auxiliar os órgãos públicos municipais em diretrizes para a gestão equilibrada do território. Por fim, pretende-se comparar os produtos obtidos das três cidades em questão, afim de verificar potencialidades de aprimoramento dos recursos de gestão urbana. |
ABORDAGEM ESTATÍSTICA E MODELAGEM DE EVENTOS CLIMÁTICO E HIDROLÓGICOS EM REGIÕES TROPICAIS
A análise multitemporal do comportamento hídroclimático de uma região possibilita o entendimento da resposta do meio ambiente frente às interferências antrópicas e às mudanças climáticas. Para auxiliar na compreensão da ocorrência de eventos extremos, estudos têm sido conduzidos visando avaliar a possível dependência entre determinadas variáveis e esses eventos. Tais estudos possibilitam, não somente o entendimento do comportamento do sistema em análise, mas também fornecem informações para o desenvolvimento de modelos de predição de ocorrências futuras. |
ESTÁGIOS E CRITÉRIOS DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO PARA SOLUÇÕES ECOSSUSTENTÁVEIS
A busca por soluções ecossustentáveis é um dos tópicos de maior importância na atualidade. As metodologias de decisão relacionadas à ecossustentabilidade necessitam ser multicritério uma vez que há multidimensionalidade de parâmetros e objetivos que precisam ser considerados no processo de escolha da solução a ser empregada. Os sistemas socioeconômicos e biofísicos regionais são analisados durante o processo de seleção da solução ecossustentável a ser empregada em determinado local. Neste contexto, estudos que propiciem realizar a escolha da melhor solução sustentável para determinada região, levando em consideração as características de um país emergente como o nosso, são fundamentais para o planejamento e desenvolvimento da nação. Tendo em vista a importância econômica e a potencial produtividade da região, aliadas ao cenário de diversidade de atividades econômicas existentes na área de estudo, este projeto objetiva analisar o processo de tomada de decisão em diferentes estágios e multicritérios para seleção de soluções ecossustentáveis. |
DESENVOLVIMENTO DE MODELO DE PREDIÇÃO DE EVENTOS EM DIFERENTES REGIMES HIDROCLIMÁTICOS
As variáveis que controlam as respostas hidrológicas de uma área de estudo são diversas e interdependentes. Compreender o processo de circulação natural da água e sua variabilidade espaço-temporal é indispensável às atividades de planejamento que visam o desenvolvimento de uma região. O aquecimento global pode afetar o regime de sistemas hidroclimáticos e induzir ocorrências mais frequentes de extremos, como secas e inundações. Ademais, a vegetação influencia o regime hidrológico, agindo sobre o controle de cheias, na manutenção de vazões nos períodos de estiagem, no fornecimento de água e no total precipitado. A análise multitemporal do comportamento hídroclimático de uma região possibilita o entendimento da resposta do meio ambiente frente às interferências antrópicas e às mudanças climáticas. |
ANÁLISE MULTICRITÉRIO APLICADA A IMPLEMENTAÇÃO DE TÉCNICAS DE MITIGAÇÃO EM REGIÕES TROPICAIS SUJEITAS A EVENTOS EXTREMOS
A infraestrutura urbana deve ser projetada de forma a controlar e mitigar os impactos oriundos dos eventos extremos, protegendo a população dos danos causados por esses eventos. Dessa forma o presente projeto objetiva averiguar as principais variáveis envolvidas no dimensionamento de estruturas de mitigação de cheias em regiões tropicais afetadas por eventos extremos. |
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CONFORTO AMBIENTAL E DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DAS EDIFICAÇÕES QUE COMPÕEM O CAMPUS CPNV-UFMS
O projeto de pesquisa consiste em avaliar as condições reais de desempenho, do conforto ambiental e eficiência energética, das edificações (atuais e futuras) que compõem o Campus Naviraí-CPNV, da UFMS. Pretende-se avaliar, de acordo com a normatividade vigente o comportamento térmico, a eficiência dos sistemas de iluminação natural e artificial, o desempenho acústico e as potencialidades de geração de energia (sistema solar fotovoltaico integrado à edificação). Destaca-se a importância desse estudo, por fazer uso de metodologias já existentes que são aplicadas para conhecer as condições de conforto oferecido aos usuários e o desempenho das edificações em um clima específico, que por sua vez, são aplicáveis a qualquer tipo de edificação em condições climáticas similares. |
HABITAÇÃO SOCIAL, DOIS CAMINHOS: VIGLIECCA E PEABIRU
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EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: NOVAS FORMULAÇÕES PROJETUAIS
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HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL, 1930-1964
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EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS PUBLICADOS NA REVISTA ACRÓPOLE ENTRE 1938 E 1971
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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E RECONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E TIPOLÓGICAS DAS CASAS DE MADEIRA DE NAVIRAÍ-MS
A presente pesquisa reflete sobre o atual patrimônio material representado pelas edificações em madeira ainda existentes em grande número na cidade de Naviraí (MS), memória da ocupação urbana após a implantação do plano urbanístico proposto pela Companhia Colonizadora Naviraí na década de 1950. Observa-se que a técnica construtiva e o material disponível na região (madeira nativa) foram as saídas encontradas para viabilizar a ocupação urbana inicial. Porém após a extinção da madeira e a introdução de sistemas construtivos em alvenaria e concreto armado na região, as edificações em madeira originais sofrem processos de reformas ou demolição. Nota-se como problema a perda da memória urbana provocada pelo abandono e pela marginalização da técnica construtiva em prol dos modelos arquitetônicos contemporâneos comerciais observado nas áreas em crescimento urbano de Naviraí. Esta pesquisa pretende então reconhecer essas casas de madeira remanescentes como patrimônio urbano pois ainda estão sendo usadas e habitadas. Como elementos que se confundem com a própria história da cidade, pretende-se documentar essa memória da ocupação territorial urbana do município de Naviraí. As casas de madeira fabricadas in loco fazem parte da tradição construtiva e da paisagem urbana de muitas outras cidades paranaenses, sul-mato-grossenses e do oeste do estado de São Paulo (ZANI, 2003; MEIRELLES, 2007; PELEGRINI, 2009). Estamos diante, portanto, de um fenômeno de que se mostra recorrente e, por isso, esse estudo se justifica na medida que tais edificações podem ser caracterizadas em suas especificidades e peculiaridades e com possíveis ligações com os exemplares existentes em outras localidades, estabelecendo uma ligação entre sua ocorrência e o processo de formação e crescimento da cidade. |
TRANSFORMAÇÕES URBANAS EM CIDADES PLANEJADAS: ANÁLISE DA MORFOLOGIA URBANA DE NAVIRAÍ/MS
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OCORRÊNCIA E REGULARIZAÇÃO DE LOTEAMENTOS URBANOS E RURAIS
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A SUSTENTABILIDADE E A CONSTRUÇÃO: UMA ABORDAGEM DE CICLO DE VIDA
Os materiais de construção empregados na criação da complexa superfície urbana são fundamentais para quantificar os impactos que as alterações antrópicas causam no ambiente. Se olharmos atentamente para a atual necessidade de mudança a nível de impacto ambiental e de saúde, facilmente se conclui que deveríamos ser mais conscientes no momento de seleção dos materiais de construção. Para tal, faz-se necessário um olhar multidisciplinar sobre o edificado e a sua envolvente, tendo em consideração as necessidades humanas e ambientais. |
ESCOAMENTO EM CANAIS – ANÁLISE DE VARIÁVEIS DE INTERESSE
As inundações são o desastre natural meteorológico e hidrológico mais recorrente, destrutivo e frequente, ocorrido devido a razões naturais e antropogênicas. A precipitação é o fator mais perigoso e vital para desencadear inundações em regiões tropicais. Uma chuva torrencial em um período de tempo conciso cria um escoamento superficial mais alto, e caso a área de contribuição seja impermeabilizada, tempo de concentração menores e potencial inundação. Para modelagem hidrológica em qualquer área, a precipitação é um fator de entrada muito importante, e com as mudanças climáticas eventos extremos de precipitação tem se mostrado recorrentes. O escoamento superficial é o segmento do ciclo hidrológico caracterizado pelo deslocamento da água na superfície da terra até encontrar cursos de drenagem definidos. O presente plano de trabalho objetiva analisar as principais variáveis vinculadas ao escoamento em canais que interferem nos picos de cheias. |
ESTUDO E PLANEJAMENTO PARA ELABORAÇÃO DE UM MAPA ACÚSTICO NO MUNICÍPIO DE NAVIRAÍ – MS
A inexistência de um mapa acústico para o município de Naviraí ocasiona uma deficiência no planejamento urbano. Tal fato gera danos a população e em áreas ambientalmente sensíveis, seja pela dificuldade nas práticas projetuais, encontradas pelos profissionais da área de engenharia e arquitetura, como também os danos à saúde da população em geral. O objetivo geral do trabalho é analisar e estudar as atuais metodologias para a elaboração de mapas acústicos visando o melhor método aplicável a Naviraí. A metodologia a ser adotada contempla uma análise nos atuais sistemas existentes para elaboração de mapas acústicos, verificando assim, a melhor forma de aplicação para a cidade de Naviraí. Com o levantamento de dados obtidos através das diretrizes, será feito o Planejamento para Elaboração do Mapa Acústico de Naviraí-MS e também as medições em postos-chaves em locais indicados pela metodologia escolhida, além da organização dos dados obtidos por setores. O produto final esperado será o planejamento de um mapa acústico para o Município de Naviraí e o início do desenvolvimento do mesmo, de forma que este estudo venha a servir como ferramenta para sua futura aplicação e ampliação, que as medições em pontos estratégicos sirvam para o controle do Plano Diretor e também como base para diretrizes que visem a melhoria do conforto ambiental urbano dos munícipes. Pretende-se também com esta proposta disponibilizar para a comunidade acadêmica as medições obtidas para que dessa forma possam ser feitas melhorias nas análises aplicadas no desenvolvimento das disciplinas de Projeto Arquitetônico e Projeto Urbanístico. |
CPNV TALKS 2020
Trata-se de um projeto de ensino de graduação (PEG) com foco na conversação em língua inglesa criado com o intuito de aproximar e estimular o contato dos alunos do CPNV com o idioma. A ideia é trazer para a UFMS um formato que agregue a experiência bem-sucedida de um programa institucional consolidado (como o Programa de Língua Inglesa da Unesp, por exemplo) com a dinâmica de comunidades virtuais voltadas para o aprendizado de línguas como o Meetup, Tandem, English Munchers, etc. |
CPNV TALKS 2021
Ao longo de oito meses serão organizadas uma série de atividades com diferentes abordagens metodológicas. Nesta edição optamos por diversificar ao invés de definir uma única metodologia de ensino a ser empregada ao longo do projeto. Acreditamos que esta estratégia trará respostas mais efetivas no que diz respeito à maneira como os alunos respondem às atividades propostas. Significa ainda poder fazer ajustes ao longo do ano e avançar com a metodologia que obtivermos melhores resultados quanto à prática do inglês falado.
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ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DO CPNV-UFMS (FASE 1)
Essa proposta de Projeto de Ensino tem como objeto de estudo o Campus do CPNV e se propõe a realizar uma prática do exercício profissional com alunos do curso de arquitetura e urbanismo através da elaboração de diretrizes para a primeira fase do Plano Diretor do Campus de Naviraí da UFMS. O Plano Diretor busca orientar as ações do corpo administrativo do CPNV compatibilizando os interesses coletivos (sociedade civil, alunos, corpo docente e corpo administrativo), garantindo uma ocupação do espaço de forma justa, coerente, sustentável e equilibrada, no que se refere a infraestrutura, ao ordenamento do espaço físico/territorial e aos benefícios da urbanização do campus presentes e projeções para gerações futuras. |
OFICINA DE HABILIDADES ACADÊMICAS
Este projeto de ensino se justifica a partir da constatação por parte da maioria dos membros do corpo docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS-CPNV de que os alunos vinham apresentando importantes defasagens no domínio de habilidades técnicas (língua portuguesa, expressão escrita e domínio de ferramentas de informática) que, de fato, provocavam certo comprometimento no aproveitamento dos conteúdos curriculares do curso de graduação. Ainda que no PPC do curso sejam previstas duas disciplinas cujas ementas tangenciam os conteúdos a serem desenvolvidos nessa oficina, a saber, a disciplina optativa “Leitura e produção de textos” e a disciplina regular obrigatória “Metodologia e redação científica”, acreditamos que a carga horária de ambas não se mostra satisfatória para atingir um resultado adequado com os alunos. Além disso, tais disciplinas, sobretudo a de Metodologia, cuidam em passar para os alunos normas e padrões da linguagem acadêmica como a ABNT ou apresentá-los as diversas modalidades dos textos científicos (artigos, resumos, resenhas, etc.) e sobra pouco tempo para desenvolver atividades criativas e críticas sobre o tema. Em relação ao desenvolvimento dos conteúdos ligados à Pesquisa, percebe-se também com os alunos ingressantes apresentam pouca ou nenhuma familiaridade com a produção e geração do conhecimento científico. Suas percepções sobre o universo acadêmico se restringem à simples realização dos créditos disciplinares obrigatórios para que concluam sua graduação. Sabemos como o desenvolvimento do espirito crítico e científico tem sido de certa forma negligenciado pelos ciclos educacionais pré-universitários; recebemos então um corpo discente pouco permeável e desinteressado em relação à produção científica, cultural e tecnológica. Nesta oficina proposta estaríamos buscando então apresentar e motivar os alunos a aderirem aos projetos de pesquisa desenvolvidos na Universidade e discutir sobre a importância da geração e difusão dos conhecimentos ligados à profissão para o contexto político, cultural e social onde estamos imersos, ampliando suas percepções sobre as possibilidades de atividades acadêmicas a serem desenvolvidas ao longo da graduação. |
PALAVRAS-CHAVE PARA PENSAR ARQUITETURA: ANTOLOGIA PARA DEBATE
O objetivo geral do projeto: ampliar, favorecer e qualificar o processo de leitura acerca da arquitetura revisitando temas conhecidos e introduzindo questões contemporâneas. Os objetivos específicos são: ● Contribuir para a valorização do pensamento sobre arquitetura e da arquitetura, este último compreendido como discurso de seu próprio corpo de conhecimento, bem como contribuir para a compreensão da arquitetura como instrumento de crítica. ● Trabalhar conceitos em arquitetura e urbanismo de forma transversal, reunindo alunos de diferentes semestres. ● Estabelecer diálogo com temas contemporâneos abrindo condições para a participação do debate, criando uma antologia para o debate a partir da seleção de palavras-chave. Em primeiro lugar, abrimos o curso com a apresentação do problema: justificativa da necessidade de critérios de escolha para leitura; a palavra-chave e o entendimento da realidade. Em um segundo momento, tivemos um encontro para relatos das experiências dos alunos: textos lidos, hábitos de leitura, dificuldades, expectativas. A partir dessa fase introdutória estabelecemos a sequência de encontros com preparação de aula anterior ao encontro quinzenal. Começamos com o primeiro grupo de palavras-chaves: Artes, Imagem, Expressão, Desenho. São termos que a partir do renascimento assumiram uma importância estratégica no processo de expansão da modernidade e que presentemente são desdobrados e atingem as massas que pelos processos atuais de reprodutibilidade técnica têm acesso a imagens de toda ordem. O grupo de palavras-chave: “Ambiente, Ambiental, Conservação, Patrimônio, Sustentabilidade” foi tratado no sentido de destacar a noção de Conservação como ideia básica a partir da qual se articula natureza e espaço construído, procurando analisar as várias camadas que se superpõem em torno do discurso midiático do termo ‘ambiental’.O grupo de palavras chave: “Modernidade, Moderno, Civilização, Heterotopia, Projeto, Utopia” foi tratado pelo professor convidado Prof. Dr. Kleverton Bacelar (UFBA) que relacionou a questão da ‘colonização’ da vida versus a noção de projeto e concluiu sua apresentação ressaltando a problemática do ‘projeto inacabado’ de Jürgen Habermas.No grupo de palavras-chave: “Arquitetura, Cidade, Escrita” tivemos a participação do Prof. Dr. Tomás Moreira (IAUUSP) que discutiu o tema da cidade em letras de música.Para o grupo de palavras-chave: “Público, Privacidade, Social, Redes Sociais (on-line), Simultaneidade, Digital”, o Prof. Adalberto Vilela (UFU) introduziu a noção de ‘consciência construtiva’ como questionamento das práticas contemporâneas em torno da ideia da virtualidade.O grupo de palavras-chave: “Culturas, Cotidiano, Hábitos, Habitus” foi tratado por nós relacionando a contribuição de G. Bachelard acerca da noção de casa como um ser e a noção de intimidade à discussão de cultura e seus três níveis (oralidade, operatividade, cotidiano) em Michel de Certeau e articulando ainda à leitura de G.Teyssot sobre hábito e habitus para pensar programas de arquitetura. |
UM OLHAR ARQUITETÔNICO SOBRE A CIDADE DE NAVIRAÍ-MS
Este projeto é proposto devido a importância de se conhecer o lugar que se habita para melhor compreendê-lo e usufruir do que é oferecido pelo mesmo. O curso de Arquitetura e Urbanismo do Campus de Naviraí da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul está se iniciando em 2020 e aproveitar a oportunidade para conhecer a cidade de Naviraí por meio de visitas guiadas onde serão ressaltados os principais aspectos que fazem parte da formação da cidade e de sua funcionalidade. |
CONFORTO AMBIENTAL NO PLANEJAMENTO DE PROJETOS EM ARQUITETURA E URBANISMO
Esta proposta se aplica com a implementação de iniciativas teóricas e/ou experimentais de metodologias que visem à efetiva inserção do tema Conforto Ambiental no processo projetual em Arquitetura e Urbanismo. Atuando através de referências e sistemáticas para levantamentos/avaliações da questão ambiental, permitindo uma aplicação ampla e transversal aos acadêmicos ao longo de sua formação na graduação em Arquitetura e Urbanismo do campus de Naviraí (UFMS-CPNV). |
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Clique aqui para acessar o manual TCC.
A UFMS, por meio da Agência de Internacionalização e de Inovação Aginova, da Pró-Reitoria de Graduação em conformidade com a Política Institucional de Internacionalização (Resolução Coun nº 112, de 11 de agosto de 2021), com o Regulamento do Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (Resolução Coun nº 115, de 11 de agosto de 2021), possibilitou a realização de mobilidade internacional de duas alunas do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo do CPNV na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (UPORTO) em Portugal. As alunas Bianca Boldoni Gaspar e Mariane Gino realizaram mobilidade internacional no período de agosto de 2022 a agosto de 2023.
Maiores informações sobre o programa estão disponíveis na Agência de Internacionalização e Inovação pelo endereço: https://aginova.ufms.br
Composição do Colegiado do Curso
· ALESSANDRO ALVES – presidente
· ELEANA PATTA FLAIN – membro docente
· MARCELO CARLUCCI – membro docente
· RAMON FORTUNATO GOMES – membro docente
· Bianca Boldoni Gaspar – membro discente
Designação dos membros docentes – PORTARIA Nº 20-GAB/CPNV/UFMS, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2021
Designação do membro discente – Ofício nº 58/2022 – DCE/UFMS
Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso
· RAMON FORTUNATO GOMES – presidente
· ALESSANDRO ALVES – membro docente
· ELEANA PATTA FLAIN – membro docente
· MARCELO CARLUCCI – membro docente
· MIRANDULINA MARIA MOREIRA AZEVEDO – membro docente
Designação do NDE – PORTARIA Nº 4-GAB/CPNV/UFMS, DE 17 DE JUNHO DE 2021
Telefone: (67) 3409-3401
E-mail: arqurb.cpnv@ufms.br